Dirigir uma agência é um pouco como pilotar um avião: não basta ter as mãos no comando, é preciso ler os instrumentos certos no momento certo. E em termos de staffing, as turbulências nunca avisam. Felizmente, alguns KPIs bem escolhidos permitem antecipar as quedas de pressão antes que a tripulação entre em pânico.
Aqui estão os 7 indicadores-chave a monitorizar para manter a sua trajetória sob controlo… e evitar ter de recrutar um paraquedista com urgência.
1. Taxa de ocupação (ou de carga)
Porque é crucial : é O termómetro da sua atividade. Muito baixo? Os seus recursos estão subutilizados. Muito alto? Está a roçar o burnout coletivo.
A monitorizar de perto:
- Abaixo de 65%, as suas equipas correm o risco de se aborrecer… ou de sair.
- Acima de 85%, prepare-se para um aumento de tensões, erros e até saídas.
O reflexo correto : monitorize este KPI por perfil, por departamento e por indivíduo. E coloque a questão: “Tenho recursos suficientes disponíveis para responder ao próximo pedido do cliente sem quebrar a minha equipa?”
2. Taxa de staffing previsional
É o irmão mais novo da taxa de ocupação, mas com uma bola de cristal. Indica-lhe se as suas equipas estarão bem ocupadas… daqui a 1, 2 ou 3 meses.
Porque é estratégico : antecipar é ganhar. Um planeamento que se preenche progressivamente é uma agência que dorme tranquila.
Objetivo ideal: uma taxa previsional superior a 70% a 3 semanas, e 50% a um mês. Caso contrário, é altura de reforçar o esforço comercial ou de preparar um plano de otimização interna.
Começamos a acompanhar a criticidade dos projetos e a visualizar facilmente os desvios. É valioso para reagir rapidamente.
Véronique Gervais, Responsável do Departamento Digital na O2M
3. Períodos entre contratos
Por trás desta palavra comprida esconde-se um custo silencioso. Um recurso sem missão é um talento que estagna… e uma linha de custo que aumenta.
A monitorizar:
- Duração média dos períodos entre contratos
- Frequência por perfil
- Custo mensal global
O KPI ideal a atingir: manter uma duração média entre contratos inferior a 5 dias. Para além disso, o risco é duplo: desmotivação do lado dos colaboradores, pressão do lado da rentabilidade.
4. Taxa de turnover nos perfis-chave
Dizem-lhe frequentemente: um bom consultor é difícil de encontrar… e muito fácil de perder. Um turnover elevado nos seus especialistas ou gestores de projeto é um sinal de alerta vermelho.
O que isto diz sobre a sua agência:
- A sua organização é sustentável?
- Oferece visibilidade e perspetivas suficientes?
A visar: um turnover inferior a 10% por ano nos perfis estratégicos. Acima disso, coloque a questão: “Porque é que saem… e porque é que ficam?”

5. Taxa de polivalência das equipas
Um perfil capaz de intervir em vários tipos de missões é como um canivete suíço em período de pico: vital.
O que mede: a sua capacidade de reposicionar rapidamente um recurso em caso de urgência ou de mudança de âmbito do cliente.
KPI inteligente: % de colaboradores que trabalharam em pelo menos 2 tipologias de missões nos últimos 6 meses.
Objetivo: favorecer uma agilidade real, não apenas declarativa. Porque não, nem todos podem “dar uma ajuda no branding” de um dia para o outro.
6. Tempo médio entre um pedido do cliente e a afetação de um recurso
A sua reatividade é uma vantagem competitiva. Ou um pesadelo logístico.
Porque é revelador:
- Quanto mais longo o prazo, mais oportunidades perde.
- Quanto mais curto, mais está sob tensão… ou bem organizado.
A visar: um prazo inferior a 5 dias úteis para pedidos standard. Para perfis raros, o prazo pode estender-se, mas não sem justificação clara.
7. Taxa de adequação perfil/missão
Um indicador frequentemente subestimado, e no entanto capital: afetar um recurso é bom. Afetá-lo ao projeto certo é melhor.
Como medir:
- Feedback pós-missão
- Avaliação pelo cliente
- Autoavaliação do recurso
Porque é estratégico: uma má correspondência pode custar-lhe caro em satisfação do cliente, motivação interna e qualidade do entregável.
Temos um cockpit, um GPS e um copiloto de segurança. É perfeito para pilotar a nossa atividade a montante, não apenas em urgência.
Vincent Tenenbaum, Diretor Geral na Fidesio
Em resumo: pilote antes de ficar sem combustível
Os problemas de staffing não caem do céu: instalam-se gradualmente, frequentemente nos ângulos mortos. Monitorizar estes KPIs é como acender os faróis antes de uma curva apertada.
Um bom painel de controlo permite-lhe:
- Priorizar as suas ações de RH e comerciais
- Antecipar as quebras ou picos de atividade
- Melhor distribuir a carga para preservar a energia das suas equipas
E se tem a impressão que os seus ficheiros Excel estão mais esgotados que os seus consultores… talvez seja altura de investir num verdadeiro copiloto.
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Na Furious, sabemos que uma boa gestão de recursos começa com uma visão clara, centralizada e acionável. A nossa plataforma permite-lhe monitorizar em tempo real todos estes KPIs, detetar as tensões futuras e agir antes que seja tarde demais.
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