Numa agência, as decisões são tomadas rapidamente. Demasiado rapidamente, por vezes. Um novo cliente para assinar? Um perfil para recrutar? Um investimento para validar? Avança ou recua?
Sem uma visão clara dos próximos meses, gere por instinto. E é aí que começam os problemas.
A boa notícia? Construir um cenário orçamental sólido a 6, 12 e 24 meses não está reservado aos CFOs dos grandes grupos. Tornou-se mesmo indispensável para qualquer agência que queira crescer serenamente, sem explodir.
Três horizontes, três utilizações
Não é preciso uma bola de cristal. Basta estruturar a sua visão em torno de três temporalidades complementares:
- A 6 meses : antecipa a tesouraria, os recrutamentos iminentes, a carga real dos projetos. É o seu cockpit a curto prazo.
- A 12 meses : ganha perspetiva. Que volume de negócios a atingir? Qual o equilíbrio entre custos fixos e variáveis? Que investimentos?
- A 24 meses : projeta a agência. Onde quer estar? Quantos colaboradores? Que carteira de clientes? É aí que alinha ambição e rentabilidade.
Não é preciso ser vidente. Basta fazer as suposições certas.
Um bom cenário começa com suposições sólidas
Um bom cenário orçamental não se baseia numa intuição ou num copiar e colar do ano anterior. Começa com um trabalho rigoroso sobre as suposições. Suposições claras, realistas e, sobretudo, alinhadas com a realidade do terreno. Deve projetar a evolução do seu volume de negócios, missão por missão, cliente por cliente, tendo em conta as variações possíveis do seu TJM. No que diz respeito aos RH, antecipe os recrutamentos futuros – perfis, custos, datas de chegada – e cruze-os com os seus indicadores de capacidade: taxa de ocupação, disponibilidade, rotatividade.
Adicione a isso uma visão precisa dos seus custos fixos e variáveis: rendas, licenças, prestadores, freelancers. Uma vez estabelecida esta base, construa três versões do seu cenário: uma versão realista, baseada nos dados atuais; uma versão otimista, se as assinaturas acelerarem; e um cenário de teste de stress, para simular uma queda de receitas, um atraso no pagamento ou a perda de um cliente estratégico.
O objetivo não é prever o futuro, mas preparar-se para ele com método e sangue-frio.
A falsa boa ideia: folha de cálculo + instinto
Sejamos honestos: muitas agências ainda se contentam com uma folha de cálculo, um separador “tesouro”, algumas suposições feitas à pressa… e um bom feeling.
O problema?
- Perde imenso tempo a consolidar as informações.
- Trabalha com dados frequentemente obsoletos.
- Subestima os seus custos ou capacidades reais.
- Toma más decisões, por falta de visibilidade.
Resultado: um recrutamento precipitado, uma missão aceite quando as equipas já estão sobrecarregadas, um investimento mal ajustado. E decisões tomadas em urgência.
Prever é decidir melhor
Um bom cenário orçamental não é apenas uma tabela. É uma ferramenta de gestão. Concretamente, permite-lhe:
- Adiar um recrutamento se a atividade ainda não o justificar.
- Ajustar os custos ou renegociar alguns postos em caso de queda prevista
- Recusar uma missão não rentável, mesmo que pareça atraente a curto prazo.
- Priorizar os projetos e equilibrar a carga de trabalho de acordo com a capacidade real.
- Convencer um investidor ou parceiro, com projeções claras e realistas.
Deixa de ser vítima dos eventos. Passa a orquestrá-los.
Furious: a peça que faltava nos seus cenários
Com a Furious, já não parte de uma folha em branco. Os seus cenários baseiam-se em dados consolidados, em tempo real: finanças, pessoal, pipeline comercial… tudo está centralizado. Em poucos cliques, ajusta as suas suposições, testa diferentes projeções e visualiza imediatamente o impacto de uma nova missão, de um recrutamento ou de uma queda de atividade. Resultado: identifica as áreas de tensão antes que explodam, gere com uma visão clara e partilhada e, sobretudo, ganha em reatividade. Chega de instinto. Chegou a hora da decisão estratégica.
Pronto para transformar as suas previsões num motor de crescimento?
Com a Furious, construa cenários orçamentais precisos, fiáveis e acionáveis. Dê a si mesmo os meios para fazer as escolhas certas, no momento certo.
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